10 dicas para lidar com a indiferença de seu marido A indiferença no casamento pode ser tão fatal quanto uma traição ou mesmo a falta de respeito e agressões físicas

  • A indiferença no casamento pode ser tão fatal quanto uma traição ou mesmo a falta de respeito e agressões físicas.

    O cônjuge que passa pela aflição de ser ignorado ou rejeitado por seu parceiro precisa identificar as razões que estão levando o casamento a esta situação.

    Antes de tomar qualquer atitude drástica é preciso avaliar o contexto da situação.

    Faça perguntas investigativas como

    • Quando identificou os primeiros sinais de indiferença?

    • Qual era a situação do relacionamento no momento?

    • O cônjuge passou por período de depressão?

    • Houve desemprego?

    • Algum fato marcante aconteceu na família, como morte ou doença grave?

    • Há histórico de traição e desconfiança?

    Ao responder essas questões você poderá ter um breve histórico da situação, o que irá ajudá-lo a identificar se os motivos que podem ter levado à indiferença foram causados por forças externas ou internas.

    Após identificar as condições emocionais do cônjuge e concluir as razões que fizeram com que desencadeasse a situação algumas decisões precisam ser tomadas com o objetivo de salvar o relacionamento.

    Dicas de como lidar com a indiferença

    1. Seja paciente - O momento é delicado e requer atenção e muita tolerância por parte de quem está envolvido na situação.

    2. Demonstre empatia - Mesmo sendo você a “vítima” da indiferença, procure colocar-se no lugar de seu marido. Sabendo as razões que o estão afligindo tudo será mais fácil de suportar.

    3. Procure aconselhamento - Como diz o dito popular “Santo de casa não faz milagre”, procure por ajuda e aconselhamento de profissionais como psiquiatras, psicólogos e líderes espirituais para dar conselhos e, se necessário, tratamento adequado.

    4. Não se culpe - Muitas vezes o marido é tão vítima da situação quanto a esposa, mas esta deve se precaver para não permitir se culpar. Isso só irá agravar a situação. Mantenha-se equilibrada e certa de que é uma fase e que tudo irá passar.

    5. Não procure culpados - Assim como você é a vítima e seu esposo também, não contribua com o aumento da angústia tentando justificar a situação e buscando culpados. Se houve algum desentendimento entre familiares, doenças ou mesmo o desemprego, não há como voltar e mudar a situação. Então siga em busca de soluções e não de revolta.

    6. Proteja a família - Mesmo passando por situação constrangedora e triste, como estar sentindo a indiferença do marido, como boa mãe procure poupar as crianças da mesma dor. Evite ficar reclamando e se lamentando com eles sobre a situação.

    7. Seja otimista - Saiba que: “Não há bem que dure para sempre e nem mal que nunca se acabe”. Esteja consciente de que esta é uma fase, seja ela provocada por forças externas, fora do domínio do casal ou mesmo iniciada por um conflito interno do relacionamento. Defina prazo para ser resolvida, estabeleça estratégias e confie que tudo passará em breve.

    8. Faça a sua parte - Caso a indiferença de seu marido seja por motivos que envolvam diretamente o relacionamento entre vocês dois, procure compreender as necessidades e angústias dele para poder desenvolver recursos e meios e assim contribuir com a solução do problema. Demonstre disposição para vencer.

    9. Tome uma decisão - Após encontrar as respostas e entender a situação, procure avaliar a melhor decisão a ser tomada. Caso a indiferença persista, mesmo tendo feito todo o possível para sanar o problema, não fique sem definição. É importante que uma decisão seja tomada. Esteja consciente de que está disposta e pronta a vencer os desafios que virão, seja a escolha por manter o casamento ou não.

    10. Cuide de você - Seja qual for a conclusão e decisão tomada, não se descuide de você. Procure manter a autoestima, o equilíbrio e a determinação de ser feliz. Quando um jogo parece não ter mais saída, a melhor coisa a fazer é começar do começo. Após todos os esforços e a decisão tomada defina que o recomeço é sempre uma boa possibilidade.